Hoje vou falar do quanto te odeio. É. Isso mesmo. Te odeio, e odeio porque só você conseguiu arrancar de mim aquele sorriso besta no meio de uma briga, e foi aí que você percebeu que eu estava começando a ceder e jogou charminho até conseguir o que queria, eu odeio você por ter conseguido o que queria de mim. E odeio você, odeio muito porque você percebeu que eu te queria e me fez de idiota a noite inteira se fingindo de desinteressado, pra no final da noite me fazer calar com aquele seu beijo gostoso, eu odiei você por ter me beijado, com aquele ar ridículo de quem sabe muito bem o que tá fazendo e só perdoei depois daqueles longos cinco minutos que se seguiram porque você me beijou de novo. E te odiei de novo cinco minutos depois, porque você riu de mim lembrando daquela história de quando a gente era criança e eu era a nerd da escola, e tem mais, eu quero que você saiba que só te perdoei três minutos depois porque você veio todo bobo com aquele seu sorriso meio de lado, me abraçando e me chamando de sua pequena. Pra depois de dois minutos olhar pra bunda daquela menina quase nua ali da frente, com ar de desinteressado pra ver se eu não percebia, me deixando morrendo de ódio de novo, pra me fazer te perdoar um minuto depois me dizendo bem baixinho que a minha bunda era bem melhor que a dela. Pra me dizer em seguida que sabe que eu não vivo sem você, e eu odiei você por isso, e eu odeio admitir que isso é verdade, mas a raiva passou rapidinho quando você me chamou por aquele apelido ridículo que só a gente conhece e me fez ficar com aquele sorriso besta de novo no rosto.

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